Ganhei o Barthô de presente, quando fiz 30 anos. Foi o melhor presente que ganhei em toda minha vida. Ele tinha 2 meses e logo se tornou a sensação da família e da vizinhança. Depois de crescido, quando eu já passeava com ele pelo bairro, todos conheciam e cumprimentavam o Barthô, mas meu nome, ninguém sabia. Ficou famoso na cidade e apareceu no jornal duas vezes. Mimei o gordinho e chamava ele de príncipe.... logicamente que como todo o basset, ele assumiu (e gostou!) o papel direitinho e se tornou um terrível comedor de pão, celulares, controles remotos, roupas íntimas, lixo e papel higiênico sujo.

O sonho de ter um basset calmo, amigo e carinhoso tinha ido por água abaixo! O gordo se tornou um cachorro super ativo e mimado a ponto de reclamar quando eu paro de fazer cafuné nele, gemendo e me dando pequenos chutes.
Além de dormir em cima da janela da sala, mastigar e arrancar a antena de um celular que eu tinha, o gordo já engoliu uma caixa de creme de leite e ficou com ela 2 dias na pança; já comeu bombril com sapólio, um saco de cocô humano que trouxe uma bela infecção intestinal e uma série de outras coisas mais normais, como 4 sacos de pão de sanduíche em um mês, mamão e maracujás inteiros... Se for contar todas as histórias dele, fico dois dias escrevendo.
Mas graças a ele, conheci pessoas maravilhosas que hoje fazem parte da minha vida.
Depois de 1 ano e meio de vida dele, em 2005, fui morar em uma casa com um pátio bem grande. A qualidade de vida dele mudou em 100%. Agora ele podia brincar e correr o dia inteiro ao ar livre.
Logo depois que me mudei, adotei o Kako, meu vira-lata.

O Saddam é um boxer, de +/- 1 ano e meio que eu adotei em dezembro do ano passado. Ele apareceu um sábado de noite lá em casa, parecia perdido.


Barthô dormindo na janela da sala